domingo, 31 de outubro de 2010

Toy





Dia 07 de outubro, perto da minha casa, debaixo de uma bela chuva que caía há quase uma hora, encontrei na calçada, se arrastando, lutando para permanecer em pé, este lindo cãozinho que coloquei o nome de Toy.Parei o carro e debaixo de chuva desci para socorrê-lo.Ele apenas abaixou sua cabecinha como se pensasse "até que enfim, alguém vai me ajudar".Me abaixei para pegá-lo e uma mulher que via tudo do seu portão me socorreu, trazendo uma toalha para aquecê-lo.Enrolei a toalha nele e coloquei ele no colo de minha filha dentro do carro.Ele tava molhado, com muito frio e como se tivesse tendo convulsões.Sua cabecinha estufava e voltava e sua perninha esquerda ficava repuxando.Ele gemia, enquanto minha filha tentava aquecê-lo e enxugá-lo no seu colo.Depois de parar em 3 clínicas e não ser atendida, resolvi trazê-lo para minha casa.Dei aguá e comida na sua boca.Ele se animou um pouco. Conversei com uma veterinária e ela me disse que os sintomas eram de cinomose e que raramente eu conseguiria salvá-lo.Levei ele até o pet onde levo minha cachorra sempre e lá pessoalmente outra veterinária me confirmou o diagnóstico anterior, mas com uma resalva, ele não morreria.Tava desidratado, desnutrido e com erliquiose.Pedi que ela aliviasse seu sofrimento, colocando ele no soro e lhe tirando as dores.Que ela lhe desse um pouco de conforto enquanto eu iria resolver onde levá-lo porque ele precisaria de internação e lá não poderia ficar.Procurei ajuda numa ONG em minha cidade, a Cãopaixão e para minha surpresa, até hj estou esperando um retorno deles em nosso auxílio.Um amigo me auxiliou, me dando uma direção onde eu pudesse levá-lo para que fosse bem atendido e salvo finalmente.Voltei buscá-lo no pet e assim fiz.Levei-o até essa clínica a "Animais"e lá a Dra Bárbara o atendeu.Fizemos os exames, demos soro, e medicamentos.Enfim, ele ficaria bem.Permaneceu 15 dias internado e hj está sendo muitissímo bem cuidado na casa de uma amiga em Araraquara. A Cecília se prontificou ao saber pelo meu amigo Arthur sobre esse cãozinho e de bom coração está cuidando dele até que o Arthur possa ficar com ele em sua casa.Ele mora bem longe daqui e está voltando no ano que vem, onde o Toy o conhecerá finalmente.
Essa foto é do dia seguinte ao seu resgate.
Ele é lindo!!!!!!


"Tem beijo que parece mordida,



tem mordida que parece carinho


Tem carinho que parece briga,


tem briga que aparece pra trazer sorriso






Tem sorriso que parece choro,


tem choro que é pura alegria


Tem dia que parece noite


e a tristeza parece poesia






Tem motivo pra viver de novo,


tem o novo que quer ter motivo


Tem sede que morre no seio,


nota que fermata quando desafino






Descobrir o verdadeiro sentido das coisas


É querer saber demais


Querer saber demais !!"














(O Teatro Mágico)

Do que eu gosto verdadeiramente

Do vento.Da minha casa. Do sol. Da chuva.De cães e o amor incondicional deles.Dos meus filhos.De flores, não em arranjos, mas nos vasos, vivas.De unhas bem feitas. De perfume masculino.De uma conversa informal.Uma tarde bem aproveitada.Um livro para reler.Um filme para se lembrar.Da cor salmão.De brisa. mar.Amanhecer.De diários passados.De garatujas feitas pra mim.De um sorriso largo e franco.De cheiro de terra molhada.Café.Bolo quente.Silêncio.Dançar.Amar.Viver...
Basta estar quietinha, prestando atenção e os sinais virão.E se for pra fazer diferente, que seja pelo amor então, porque sempre valeu e continuará valendo amar.Amar à distância, amar platônicamente, amar quem se foi, quem está presente, amar, amar , amar!!!

sábado, 30 de outubro de 2010

Os 7 R's





Texto extraido do site www.ecodesenvolvimento.org.br


Dicas diárias de como ajudar o planeta e os sete R´s para você aplicar no seu dia a dia e contribuir com o planeta.











Todo mundo já conhece o conceito dos 3 R´s: Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Apesar de bem difundido, o conceito é reproduzido e repensado de diversas formas e muitos outros “R´s” já surgiram por aí.






Confira:



Repensar



Antes de qualquer coisa, analisa calmamente aquilo que você “acha” que precisa. Você verá que nem tudo é realmente necessário e que é possível cortar do dia a dia algumas coisas que hoje parecem fundamentais.






Esse conceito é a base do consumo sustentável e visa fazer com que o consumidor tenha a certeza de estar adquirindo algo não pelo apelo midiático ou por influencias externas, e sim por necessidade.



Recusar



Se você repensou e viu que não precisava compra ou aceitar algum produto, simplesmente recuse. Pode parecer deselegante em um primeiro momento, mas você verá como essa ação simples pode evitar a geração de muito lixo desnecessário no planeta.






Seja parado no trânsito, quando alguém lhe oferece um folheto que você sabe que não é do seu interesse, ou no caixa, quando o balconista lhe entrega um saco plástico para colocar uns poucos produtos, apenas diga que não quer e, claro, agradeça.




Reduzir



Mas se você realmente precisa daquilo, adquira-o da melhor forma possível, ou seja, reduzindo ao máximo o consumo e restringindo-se ao necessário. Assim, quando for comprar alguma coisa, pense em como reduzir a quantidade de lixo que será gerado com aquilo e evite esbanjamentos.



Se você mora sozinho, por exemplo, não precisa comprar uma quantidade grande de comidas perecíveis, já que as chances de elas ficarem ruins e acabarem no lixo são grandes. Ou ainda se for organizar a festinha de aniversário do seu filho e convidou 50 amiguinhos, para que comprar uma embalagem de talheres com 200 unidades?



Reparar



Você comprou e quebrou? Nada de jogar fora. Antes de apelar para o lixo, veja se não é possível reparar o produto. Muitas vezes um conserto sai mais barato que comprar um produto novo e você evita que mais objetos lotem os lixões e aterros da sua cidade.






E essa regrinha não se aplica apenas a coisas quebradas. Você pode aperfeiçoar alguns equipamentos, como computadores, adicionando novas peças e trocando o que já não está tão bom.



Reutilizar



E se não for possível consertar, tente reutilizar. Um objeto pode ganhar funções totalmente diferentes da original e ainda continuar muito eficiente – tudo isso sem causa agressões ao meio ambiente.






Uma garrafa de refrigerante pode virar um vaso para plantas, um pneu velho pode ser transformado na bóia da piscina e uma latinha de alumínio pode ser seu próximo porta-trecos.



Reciclar



Não deu para reutilizar? Então renda-se à reciclagem. Cada material deve ser condicionado em um coletor específico para ser levado para a reciclagem de acordo com sua natureza. Você pode segregar os materiais em qualquer lugar e levá-los diretamente aos centros de reciclagem ou procurar serviços de coleta que passem pela sua casa ou trabalho.






Lembre-se de seguir as especificações das cores (azul para papel, vermelho para plástico, verde para vidro e amarelo para metal) e procure guardar os objetos limpos e secos nos recipientes.



Reintegrar



Já aquilo que não pode ser reciclado, como restos de alimentos e outros materiais orgânicos, pode ser reintegrado à natureza. Uma composteira orgânica é o melhor instrumento para transformar podas de árvores, cascas de verduras e outros materiais em adubo.






Existem diversos modelos de composteiras e certamente você encontrará uma ideal para sua residência – seja ela uma casa com quintal ou um apartamento. O composto que resultar do processo é um material altamente nutritivo e pode ser utilizado em jardim, hortas e pomares.



Viu só como existem muitos caminhos antes de você jogar algo no lixo? Muitos deles não exigem nenhum esforço, basta fazer uma escolha por uma atitude consciente ou não.

Tente traçar metas para viver de forma sustentável

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Você já recebeu flores hoje?


Menina bonita do lenço de chita

Deixa eu contar do que se trata: A Marcele é uma "filha"postiça que vi crescer ao lado do ap em que morei por quase 9 anos.Essa menina incrível, linda, risonha e de um coração imenso está passando por uma fase na sua vida que não está nada fácil ,mas ela vai passar.Ai, euzinha resolvi mandar um comentário para ela e sobre ela no blog que ela criou para contar o que tem passado de bom e de ruim, compartilhando dessa forma suas angústias, dores, sofrimentos, vitórias, e com certreza muito aprendizado.Ela gostou tanto que fez do meu comentário um post no blog dela ( ai, que privilégio né).Vou passar pra vcs o link do blog dela logo abaixo.Espero que leiam e gostem.Bjus a todos.Lá vai...



Menina Bonita do lenço de chita...rs....você me surpreende a cada gesto e a cada dia. Uma pessoa linda por todos os lados que se possa enxergar e tocar...Te adoro "pessoa" e aqui dessa lonjura te mando todos os dias boas energias...espero que o vento as leve até vc sempre.Vou te colocar uns trechos de um grande autor, o Caio Fernando Abreu que eu amo de paixão e me identifico sempre....bjus mil e força.







"Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está ai, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada "impulso vital". Pois esse impulso às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te supreenderás pensando algo como "estou contente outra vez". Ou simplesmente "continuo", porque já não temos mais idade para, dramaticamente, usarmos palavras grandiloqüentes como "sempre" ou "nunca". Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida, das pessoas e das coisas. Já não tentamos o suicidio nem cometemos gestos tresloucados. Alguns, sim - nós, não. Contidamente, continuamos. E substituimos expressões fatais como "não resistirei" por outras mais mansas, como "sei que vai passar". Esse o nosso jeito de continuar, o mais eficiente e também o mais cômodo, porque não implica em decisões, apenas em paciência.


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Claro que no começo, pouco depois de acordar, olhando à tua volta a paisagem de todo dia, sentirás atravessada não sabes se na garganta ou no peito ou na mente - e não importa - essa coisa que chamarás com cuidado, de "uma ausência". E haverá momentos em que esse osso duro se transformará numa espécie de coroa de arame farpado sobre tua cabeça, em garras, ratoeira e tenazes no teu coração. Atravessarás o dia fazendo coisas como tirar a poeira de livros antigos e velhos discos, como se não houvesse nada mais importante a fazer. E caminharás devagar pela casa, molhando as plantas e abrindo janelas para que sopre esse vento que deve levar embora memórias e cansaços.


Contarás nos dedos os dias que faltam para que termine o ano, não são muitos, pensarás com alívio.




Novo livro de Martha Medeiros: " Fora de mim"






"A primeira vez que eu disse que te amava foi depois de uma transa, uma das nossas primeiras, e eu me surpreendi com o que havia dito, porque ao contrário de você, sou econômica nas declarações, mas as palavras saíram de mim como num gozo, sem controle, eu mal te conhecia e de dentro de mim saiu aquele te amo com uma voz que era a minha, porém num tom mais leve e de uma sinceridade que me comoveu, te amo, e também nunca mais parei, e nunca vou parar, te amo e quero te matar, queria que você evaporasse, onde é que eu te incinero, te escondo, te enterro, me conta onde fica esse esconderijo secreto, o mesmo onde você sumiu com todos os eu te amo que me disse."













Essa é uma das lembraças de uma mulher recém-separada, protagonista de "Fora de Mim", novo livro de Martha Medeiros, autora do best-seller "Divã", adaptado com sucesso para o cinema com destaque para o elogiado trabalho de interpretação da atriz Lília Cabral. Com um estilo visceral, a autora descreve cada momento de dor e sofrimento que devasta uma mulher após uma grande paixão malsucedida.













Leia trecho de "Fora de Mim".





Eu sabia que terminaríamos, eu sabia que era uma viagem sem destino, sabia desde o início e não sabia, não sabia que doeria tanto, que era tanto, que era muito mais do que se pode saber, ninguém pode saber um amor, entender um amor, tanto que terminou sem muito discurso, foi uma noite em que você quase pediu, me deixe. Ora, pra que me enganar: você realmente pediu, sem pronunciar palavra, você vinha pedindo, me deixe, olhe o jeito que te trato, repare em como não te quero mais, me deixe, e eu, de repente, naquela noite que poderia ter sido amena, me vi desistindo de um jantar e de nós dois em menos de dez minutos, a decisão mais rápida da minha vida, e a mais longa, começou a ser amadurecida desde o dia em que falei com você pela primeira vez, desde uma tarde em que ainda nem tínhamos iniciado nada e eu já amadurecia o fim, e assim foi durante os dois anos em que estivemos tão juntos e tão separados, eu em constante estado de paixão e luto, me preparando para o amor e a dor ao mesmo tempo, achando que isso era maturidade. Que idiota eu sou, o que é que amadureci? Nada, nem a mim mesma, jamais deixei de ter 10 anos, nem quando tive 30, nem quando fiz 40. Nunca tive idade, ela de nada me serviu, ser lúcida sempre foi apenas uma maneira de parecer elegante, uma estratégia para a convivência. Você lembra como eu chorei aquela noite, lembra do fim, você não pode ter esquecido aquela cena, entramos em casa sem acender as luzes, você olhando para fora da janela enquanto eu derramava toda a minha frustração e meu desespero, como se a culpa fosse minha e não sua, ou fosse sua e não minha, como se existisse culpa para o término de um relacionamento que simplesmente não tinha mais combustível, nem mais estrada. Faz quanto tempo desde aquela cena? Eu consigo enxergá-la por vários ângulos, vejo você de costas pra mim, parecia um soldado, tão ereto, em vigília de si mesmo, querendo saltar do terceiro andar, sair sem precisar passar pela porta, sem passar pelo adeus, e eu, curvada, amparada em algum móvel, demolida, e então, na cena seguinte, nós de frente um para o outro, mas com as cabeças abaixadas, você não queria ver meu rosto, e eu estava espantada com o seu, tão sereno, aliviado, quanto tempo faz, 15 minutos, vinte minutos desde que você saiu aqui de casa? Eu ainda estava quieta agora há pouco, eu ainda estava sem pensar e sem sentir, de repente me deu uma calma, nenhuma desgraça aconteceu, você desceu pelas escadas, eu fechei a porta do apartamento e não chorei mais, eu vi pela janela o seu carro saindo da garagem e não chorei, eu fui para o banheiro escovar os dentes, acho que escovei os dentes, não lembro, e botei uma camisola e fui pra cama e não chorei, não pensei, não senti, não chorei, entendi, não entendi, não pensei, não sei, acho que dormi.

Para uma grande amiga ler

"Às vezes, a gente precisa dar um tempo, correr pra longe de todo   mundo, pra ver quem vai correr atrás da gente."

domingo, 24 de outubro de 2010

A necessidade dentro de mim...

Sol,
Vento,
Uma cauda feliz,
O sorriso do piano,
Mãos dadas,
Silêncio,
Uma palavra inesperada,
Um "mamãe"dos meus pequenos,
Um abraço apertado.

Caio Fernando




" E uma capacidade de



desarmar com um sorriso...


Ela estava recheada de flores.


É que no fundo, existem coisas


que são só dela."


Mimar você
(Alain Tavares e Gilson Babilônia)



Eu te quero só pra mim
Você mora em meu coração
Não me deixe só aqui
esperando mais um verão
Te espero meu bem
Pra gente se amar de novo
Mimar você
Nas quatro estações
Relembrar
O tempo que passamos juntos
Bem bom viver
Andar de mãos dadas
Na beira da praia
Por esse momento
Eu sempre esperei.


(Música gravada originalmente pela banda Timbalada e belissimamente regravada por Caetano Veloso)