quinta-feira, 30 de junho de 2011

Bob Marley



"Metade dos nossos erros nascem do fato de sentirmos quando devíamos pensar e pensarmos quando devíamos sentir."

"Ninguém pode mudar uma pessoa, mas alguém pode ser a razão de uma pessoa mudar."


"Não viva para que sua presença seja notada, mas para que a sua falta seja sentida."

terça-feira, 28 de junho de 2011


Escrevo aqui ou posto outros textos e figuras que garimpo na net e acho legais.Aqui, considero meu mundinho bonito ou feio, arrumadinho ou bagunçado, mas é algo que realmente é meu. Sempre me atrevi a escrever, mas não me considero escritora. Apenas coloco nas palavras o que eu gostaria que fosse real ou o que eu jamais desejaria que acontecesse. É a forma que encontrei de vivenciar o que olhando outros blogs vejo que as pessoas tambem buscam. Todos almejam uma vida gostosa, bonita, cheia de amor, sem problemas...mas quem não quer né? Como isso não existe, perfeição, então o jeito é pensar como se fosse verdade e colocar suavidade nas palavras para que outras pessoas lendo, possam vivenciá-las.

Vylna Cassoni

Não pensem bobeira.Assistam...rs


Bob Esponja: Mas e se um dia, nós dois não formos mais amigos?




Patrick: Amigos de verdade são amigos para sempre. Mesmo que distantes.
Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá guerra.”

Qual era o seu problema mesmo???

Para algumas pessoas, o maior desafio do dia é conseguir escovar os dentes...
Prefiro a música, porque ela ouve o meu silêncio e ainda o traduz, sem que eu precise me explicar.

segunda-feira, 27 de junho de 2011



Roupas e acessórios lindos impressionam, mas não bastam para mostrar ao mundo do que você é capaz. Uma imagem inspiradora e autoconfiante depende mais de atitudes que, muitas vezes, você nem percebe. “Daquilo que o mundo vê da gente, 70% são resultado da nossa comunicação não-verbal”, fala a psicóloga Mônica Portella, do Rio de Janeiro. “Gestos, postura e expressões faciais dizem mais a seu respeito do que você imagina.” Não se trata de empinar o nariz e lançar um olhar ameaçador. Mas de encontrar o equilíbrio entre a doçura e a segurança, o que só é possível quando você conhece seus pontos fortes e fracos, curte a própria companhia e se valoriza. “Assim como uma garota comum pode se tornar linda por aquilo que transmite, uma mulher linda pode ficar feia se for muito insegura”, fala a escritora americana Sherry Argov, autora do livro Por Que os Homens Amam as Mulheres Poderosas? (Editora Sextante). Preparada para virar um ímã de admiradores?






1. Conquiste com o olhar

Na hora da sedução ou em uma entrevista de trabalho, deixe de lado o olhar fixo, aquele ue seca a pessoa à sua frente. Não é ele que entrega o seu verdadeiro poder. Também não vale olhar para baixo, é claro. “Conversar encarando a outra pessoa pode parecer agressivo e deixá-la intimidada, enquanto olhar por cima do ombro ou para os lados o tempo todo demonstra tédio ou desinteresse”, fala Mônica Portella. Escolha o meio-termo: fazer contato visual é obrigatório, mas você deixa a coisa mais natural lançando os olhos para outra parte do rosto do interlocutor e para os lados de vez em quando.





2. Levante a cabeça

A primeira impressão conta, sim: bastam 30 segundos para que a outra pessoa forme uma opinião a seu respeito, dizem os especialistas. Nessa hora, um dos pontos mais importantes a seu favor (ou contra você) é a sua postura. Costas retas, ombros abertos e queixo erguido são a imagem do sucesso. E o bom é que isso não muda só a maneira como os outros a veem, mas como você se enxerga também. Uma pesquisa da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, mostrou que manter a postura correta afeta os pensamentos e aumenta a confiança. A psicóloga Giovana Tessaro, de Curitiba, completa: “Sentir-se segura de verdade é meio caminho andado para o mundo ver você como uma mulher poderosa”.





3. Aprenda a dizer não

Confesse: você tem a maior dificuldade para colocar essa palavra curtinha no vocabulário? Negar qualquer coisa, de um convite a um favor ou uma opinião sincera, é um sacrifício? Você não é a única, mas cuidado: quem perde com isso é você. Por medo de magoar alguém ou de ser rejeitada, é tipicamente feminino sair dizendo sim para tudo e, assim, ficar sobrecarregada no trabalho, infeliz no relacionamento, fazer coisas que não está a fim... Da próxima vez, avalie se tem mesmo condições de oferecer aquela ajuda ou se quer de fato fazer o que lhe pedem. Ter coragem de dizer não e escolher o sim na hora certa são sinais de que você valoriza o seu tempo, seus desejos e suas opiniões. Isso, sim, é poder.





4. Sorria mais

Encarar o mundo com um sorriso no rosto torna você mais atraente e positiva. Mas vamos combinar que, para liberar o riso – e ainda falar de perto, sair bem na foto e usar aquele batom vermelho poderoso – com orgulho, é obrigatório exibir dentes bem cuidados. Sem falar que isso também eleva o seu valor no mercado de trabalho, como sugerem os pesquisadores Sherry Glied e Matthew Neidell, da Universidade Columbia, nos Estados Unidos. É o seu caso? Ótimo! Se ainda não, cuide dos seus com a higiene certa e lembre-se de que a odontologia estética oferece soluções para todo tipo de problema hoje em dia. Quer a receita de um sorriso natural e matador? Os dentes ficam à mostra e os olhos ligeiramente encolhidos, sem medo de revelar possíveis ruguinhas.





5. Use a voz a seu favor

Em uma conversa, o volume, o ritmo e as pausas que você usa quando fala refletem seu estado emocional e o quanto você está no controle da situação. O segredo é o equilíbrio: alar alto ou baixo demais pode expressar insegurança, assim como muito rápido ou devagar corre o risco de revelar ansiedade ou falta de entusiasmo. Hesitou, gaguejou, a voz ficou fininha e parece que vai faltar? “Respire profundamente, quantas vezes o momento permitir”, aconselha Giovana Tessaro. Isso vai desacelerar o cérebro e ajudá-la a recuperar o controle da comunicação.





6. Ame seu cabelo

Você (e mais de 90% das brasileiras, como revelou uma pesquisa realizada por uma multinacional de cosméticos) já sabe que acordar de bem com o cabelo é determinante para ficar numa boa o dia inteiro e ganhar autoconfiança, seja no trabalho ou na vida pessoal. O que talvez seja novo é que isso é muito mais do que uma questão de vaidade. “O cabelo é um meio de expressão capaz de revelar bastante da personalidade feminina”, fala a antropóloga Miriam Goldenberg, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ela sugere que, enquanto o longo está associado a sensualidade, o curto costuma passar a imagem de uma mulher séria. “E se o loiro e liso simboliza poder, o escuro e cacheado original revela liberdade e segurança para aceitar suas raízes”, diz. Natural ou colorido, curto ou comprido,algumas coisas valem para todo mundo: cabelo tem que ser bem tratado e combinar com o seu estilo de vida, o que mostra que você se conhece e se gosta.





7. Encontre o seu estilo

Não acredite se alguém disser que gastar dinheiro com roupas, bolsas e sapatos é supérfluo. “Abastecer o armário com peças de qualidade e que são a sua cara é um investimento que faz parte da tarefa de mostrar ao mundo a que você veio”, defende a psicóloga Mônica Portella. Se a primeira impressão conta, compensa investir para que ela seja positiva. Ou seja, mais importante do que se fantasiar de sexy, sóbria ou moderna é encontrar modelos que valorizem o seu tipo físico, deixem você à vontade e traduzam a mensagem que você quer passar. Na hora das compras, lembre-se de que resistir diante de mais uma bolsa ou par de sandálias da mesma cor também é um exercício do seu poder – de escolha.





8. Aposte no make

Acredite: para cada mulher existe um produto de beleza perfeito e um estilo de maquiagem capaz de realçar o que ela tem de melhor. A promotora de eventos Tatiana Barbieri, 34 anos, descobriu isso há pouco tempo. “Só passei a me maquiar quando comecei a trabalhar com festas”, conta. “Ficava sem graça de receber os convidados de cara lavada e fui começando devagar: primeiro rímel e gloss, depois um blush, delineador... Hoje, sou apaixonada por make e não me reconheço sem.” A brincadeira de ler revistas de beleza, fuçar blogs na internet sobre o assunto, experimentar cosméticos de várias marcas e testar looks na frente do espelho mexeu com a autoestima da moça. “Estou mais vaidosa, me visto melhor e saio mais à noite. Também virei referência para as minhas amigas, que não saem para a balada sem me perguntar o que eu acho da produção.”





9. Construa seu repertório

A maioria de nós se impressiona com aquelas mulheres que inspiram segurança, charme e poder sem esforço, como se tivessem nascido daquele jeito, não é? Só que ninguém vem ao mundo pronta, e é ao longo do caminho que você se prepara e amplia seu conhecimento. Seja qual for sua área de interesse, estude, leia, informe-se. Melhor: interesse-se por vários assuntos e exercite sua curiosidade – e seu cérebro. Assim, você aumenta seu círculo de conhecidos, suas chances de romance e seu leque de oportunidades.





10. Abrace a vitória

Seja um elogio, um presente ou uma promoção, a mulher poderosa de verdade aceita o reconhecimento do seu sucesso com orgulho e prazer, sem emendar aquele “não precisava”, que, às vezes, escapa sem a gente perceber – nessa hora, um simples “obrigada” diz tudo. Mas isso é uma conquista, e vem para quem se entrega com paixão ao trabalho, aos relacionamentos, ao seu hobby favorito... e sabe que merece tudo o que recebe

quinta-feira, 23 de junho de 2011


" Tenho frases guardadas, que fiquei de dizer quando houvesse sentido." [Gabito Nunes]
Tenho um coração que quase me engole, uma força que nunca me deixa e uma rebeldia que às vezes me cega."
Fernanda Melo

Frases de C.F.A.

Olha, você parece um morango doce. Daqueles que eu gosto. Aliás, vem aqui comigo comer morangos frescos? A gente pode esquecer do que acontece além da porta, apagar o verbo reflexivo "preocupar-se" de todos os dicionários e escutar aquele CD. Ou aquele outro. Ou o que você preferir. Acho que vou estar prestando mais atenção nos seus sons. Me perco, sim, acho que me perco nos seus tudo. Você me põe de cabeça para baixo com todas as suas definições particulares e apimentadas. E só eu sei o quanto eu gosto disso. Vem aqui comigo e entra com a chave que eu vou deixar debaixo do tapete. Vem, porque eu estou esperando com os morangos e só. E vem daquele jeito seu que eu acho lindo.





"As pessoas falam coisas, e por trás do que falam há o que sentem, e por trás do que sentem, há o que são e nem sempre se mostra. Há os níveis não formulados, camadas inperceptíveis, fantasias que nem sempre controlamos, expectativas que quase nunca se cumprem e sobretudo, como dizias, emoções que nem se mostram."


 
 
 
"- ... Mas queria uma coisa nas mãos agora.



- Você tem uma coisa nas mãos agora.


- Eu?


- Eu.

 
 
 
 
 
 
"Não se preocupe, não vou tomar nenhuma medida drástica, a não ser continuar, tem coisa mais auto destrutiva do que insistir sem fé nenhuma? Ah, passa devagar a tua mão na minha cabeça, toca meu coração com teus dedos frios, eu tive tanto amor um dia."


 
 
 
Não sou para todos. Gosto muito do meu mundinho. Ele é cheio de surpresas, palavras soltas e cores misturadas. Às vezes tem um céu azul, outras tempestade. Lá dentro cabem sonhos de todos os tamanhos. Mas não cabe muita gente. Todas as pessoas que estão dentro dele não estão por acaso. São necessárias .. !


 
 
Tô me afastando de tudo que me atrasa, me engana, me segura e me retém. Tô me aproximando de tudo que me faz completo, me faz feliz e que me quer bem. Tô aproveitando tudo de bom que essa nossa vida tem. Tô me dedicando de verdade pra agradar um outro alguém. Tô trazendo pra perto de mim quem eu gosto e quem gosta de mim também. Ultimamente eu só tô querendo ver o ‘bom’ que todo mundo tem. Relaxa, respira, se irritar é bom pra quem? Supera, suporta, entenda: isento de problemas eu não conheço ninguém. Queira viver, viver melhor, viver sorrindo e até os cem. Tô feliz, to despreocupado, com a vida eu to de bem.


"Muita coisa que ontem parecia importante ou significativa amanhã virará pó no filtro da memória. Mas o sorriso (...) ah, esse resistirá a todas as ciladas do tempo."



“Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se pode prever, mas ela dispensa.



Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas. De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera.


Estranho e que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta. E quem não é?


A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas?


A moça…ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar.


Às vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera?


E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará.


A moça – que não era Capitu, mas também têm olhos de ressaca – levanta e segue em frente.


Não por ser forte, e sim pelo contrário… Por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.”

Let me take you down, cause I’m going in strawberry fields…



Morangos Mofados, Caio Fernando Abreu (Contos. Editora Brasiliense; São Paulo; 6º edição; 145 páginas, 1985). Como cenas rápidas de um trailer narrando histórias em busca de um sentido para o mundo. Ao fundo, músicas (rock, blues, tango, MPB) ajudam na composição do cenário, embalado em ritmo quase cinematográfico. Imagens explodem em palavras lapidadas, manifestadas em dores, angustias, fracassos, encontros e desencontros, esperanças, enfim, milhões de sentimentos misturados, costurados em pequenas teias a formar um enorme mosaico de emoções que marcou uma época. E ainda continua a identificar gerações e gerações que se sucedem após o lançamento apoteótico da obra.








Dividida em três partes, Morangos Mofados é, sem dúvida, a composição mais conhecida de Caio Fernando Abreu. A primeira parte, intitulada “O Mofo”, narra a queda de valores, dos amores, a solidão, a fragilidade humana, a embriagues, o consumo de drogas, o desespero, o desamor, a dor na forma mais fria e crua. Escrita de forma precisa, quase cirúrgica, Caio vai nos apresentando uma série de personagens anônimos, que ao final se personifica em uma única pessoa: o autor? Ou, quem sabe, até mesmo qualquer um de nós.






O gosto amargo da derrota, cheirando a mofo, a vômito, a vodca barata, a cigarros. Uma melodia sentimentalmente melancólica ao fundo. Escuridão e desencontros. O gosto da solidão esculpida em delírios da alma. Encravada em labirintos tortuosos e escuros de forma magistral. A sensação é idêntica à saída de uma montanha-russa.












“Os Morangos”. Aqui, uma paz tranqüilizadora invade de forma mágica a alma das personagens. Como se a existência de um final feliz fosse possível e breve, ou como se a vida fosse menos pesada. O doce levemente ácido do morango fundindo na língua, mostrando um belo dia de sol após uma tempestade. Mas o doce dá espaço para a acidez, transformando pedaços de magias em mágoas e solidão. Enquanto o dente fere o vermelho brilhoso do morango, na boca permanece o gosto azedo do preconceito, do medo, dos sonhos perdidos, das utopias transformadas em contas bancárias. O enjôo natural dos abusos. Dos delírios causados pelo excesso de cocaína




Relendo Morango Mofados me descobri sublinhando frases, trechos, anotando idéias recorrentes a partir da releitura. E, com o antigo exemplar na mão, fiz um contraponto dos meus momentos atuais com os dos anos 80. Minhas anotações de então funcionam atualmente como sentinelas da memória e das emoções que a releitura do livro me provoca. E descobri que, assim como nos anos 80, Caio e seus livros ainda constituem meu repertório de referências para pensar em minha identidade. Assim como nos anos 80, o estilo de Caio Fernando Abreu ainda vai direto à medula, ao centro nervoso. O Mofo, em nove contos, ainda me deprime.. E O Morangos, em oito contos, dá um fiapo de esperança.















O primeiro conto, Diálogo, é uma conversa entre duas personagens, A e B, na qual uma pergunta insinua um comprometimento que tanto pode ser ideológico quanto afetivo, ficando pautados o medo e a insegurança de ser denunciado ou ser amado, sem abdicar do desejo de ver-se como um igual e sem a coragem de assumir-se como tal. Estes vazios prenunciados no conto de abertura, o dito e o não-dito, marcarão as personagens dos contos seguintes.














Um dos melhores contos do livro é Além do Ponto. Nele é narrada a incursão de um homem rumo ao seu amor ou ao encontro de alguém que ele julga ser o seu amor, expondo toda a sua fragilidade e o desejo de proteção oriundo de todos nós, desde que deixamos o ventre materno. A beleza deste conto é comovedora. A linguagem toma forma do fluxo de pensamento e não sabemos se a personagem é louca ou incrivelmente sincera na sua consciência do ser.














E, finalmente no conto que dá título ao livro, Caio sinaliza uma esperança: os morangos estão mofados, mas ainda assim guardam o frescor de sua essência. É como diz o próprio Caio no livro, é como se o personagem se rebelasse, libertando-se do autor e decidindo o final da obra à revelia dele.














Morangos Mofados atravessou o tempo contingente de sua criação para perpetuar-se nas dobras da memória, fertilizando o pensamento, estimulando sucessivas releituras, ato criativo de resignação da obra original. E desta forma tornou-se um clássico, um objeto da história e da reflexão do autor. O discurso de Morangos Mofados ainda me agrada e descubro, relendo a obra, mais um motivo para reler Nietzsche sem perder a esperança nos outros 
 
Morangos Mofados.
C.F.A.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Pequeninos atos de amor...

Perdão.

Nenhuma pergunta fica sem resposta;


Nenhuma lágrima fica sem solução;


Nenhum sorriso fica sem retorno;


Nenhuma mágoa, sem o perdão.










(Maitan Sanfelicce)

"Há falsidades disfarçadas que simulam tão bem a verdade,



que seria um erro pensar que nunca seremos enganados por elas."










(François Rochefoucauld)

sábado, 18 de junho de 2011





eu nunca tivesse respondido àquele email?


eu nunca te tivesse conhecido?

eu nunca tivesse sentido o teu abraço?

eu nunca me tivesse rido contigo?

eu nunca tivesse chorado por ti?

eu nunca me tivesse emocionado contigo?

eu nunca me lembrasse de ti?

eu nunca tivesse berrado naquele telefonema?

eu nunca tivesse inventado nomes de localidades contigo?

eu nunca tivesse recebido poemas?

eu nunca tivesse ido passear cães?

eu nunca me tivesse levantado de madrugada só para falar contigo ao telefone?

eu não sorrisse só de pensar em ti?

A minha vida seria - com toda a certeza - mais pobre. Disso não tenho dúvida.
 
 
 
 
 
PS: Achei esse poema tão fofinho que resolvi"colocá-lo aqui, mas dando o devido crédito à sua autora que por sinal, possui um blog prá lá de lindo.


http://vestidinhosecalcoezinhos.blogspot.com/2011/06/ao-meu-almor.html


Mesmo F. Pessoa tendo dito "Se.Palavra de duas letras, sinônimo de inutilidade!"...eu resolvi colocar pq achei muito legal como ela descreveu o texto...

Sds absurdas de vc

Saudade é o que fica no lugar de quem não ficou...
Sds de vc meu irmão.....sds absurdas.Mesmo vc errando ate morrer, eu te amei demais.Queria ter falado mais, ter abraçado mais, ter ouvido mais...
Sonhei com vc e a falta dói imensamente...Se eu pudesse ter vc aqui outra vez, mesmo sendo tortinho, levando a vida como levava...iria A D O R A R!!!!!!!!!!
O seu pedido de perdão no fim foi a melhor e mais linda reconciliaçao que eu poderia ter na minha vida.
Obrigada Paulo.Amo vc!!!!!

sexta-feira, 17 de junho de 2011




Não, não ofereço perigo algum:
Sou quieta
como folha de outono
esquecida
entre as páginas de um livro,
sou definida e clara
como o jarro com a bacia de ágata
no canto do quarto -
se tomada com cuidado,
verto água límpida
sobre as mãos
para que se possa
refrescar o rosto mas,
se tocada por dedos bruscos
num segundo
me estilhaço em cacos,
me esfarelo em poeira dourada.

(Caio Fernando Abreu)



"Assim me apaixonei pelos livros - pela noite que neles nos invade, quando os abrimos, pela noite que neles nos resiste, depois de lidos, relidos e fechados. Pela noite que prossegue, incansável, entre as palavras, as palavras sem dono, escritas da ausência para a ausência". (Inês Pedrosa)



Ontem o horizonte era uma pergunta. Então cuido para que dias assim não virem só memória. Talvez hoje você não entenda, mas é que de mãos dadas o mundo tem outro movimento."

Morar dentro de alguém ( Isso existe mesmo?)





Tão bom morar dentro de alguém
Que não mede esforços nem dosa sonhos
Que sabe que está doendo só de olhar, de longe
Que não economiza afetos e carrega no abraço
O melhor instante do mundo

Alguém,
Que é o retrato da nossa escolha mais bonita
Que é lugar certo para ir e voltar várias vezes num só dia,
Que grava os passos nas entradas e saídas
E que cuida com a certeza de quem vai durar
Mais que uma vida.

Tão bom ter alguém
Para morar, decorar e guardar.
Para lembrar de ficar
Para esquecer que vai passar
E dar um jeito de estar,
"por um segundo mais feliz".

(Priscila Rôde)



Escrevo pra não deixar passar,
pra guardar sorrisos e mudar caminhos.
Escrevo pra (você) não esquecer quanto tempo faz.
Escrevo para reler num futuro próximo ou distante,
Escrevo para aliviar a alma, superar problemas, distribuir alegrias ou compartilhar dores,
Escrevo para registrar na imensidão do infinito que um dia eu existi de alguma forma,
Escrevo para me enganar, me distrair, me recompensar...
Escrevo para desabafar ou simplesmente contar o que nunca tive alguém para escutar,
Escrevo para me manter viva,
Escrevo para visualizar quem fui e o que sou agora,
Escrevo para ter memórias.

Vylna Cassoni
 




  "Para o desejo do meu coração, o mar é uma gota!"
   Adélia Prado.

domingo, 12 de junho de 2011

Infelizmente conheci um sociopata...









Perfil do Sociopata




- Desprovidos de qualquer sentimento de remorso e de valores morais, recorrem da mentira, calúnia, insultos, sedução, intimidação, ameaças e violência, para verem satisfeitas as suas vontades.

Várias relações conjugais de curta duração


Promiscuidade

- São incapazes de ser fieis, ou leais e muito menos de amar alguém, inclusivamente os filhos, colocando-os muitas vezes em risco.



- Não se compadecem pelo choro alheio. As manifestações emocionais das outras pessoas são-lhe completamente indiferentes. Se for preciso ainda agridem e humilham mais a pessoa que está em sofrimento, para que esta se cale, alegando precisar de silêncio.

- Não sentem qualquer arrependimento dos actos que comentem, mas podem fingir na perfeição uma crise de remorsos, se entenderem que isso lhes pode trazer algum benefício pessoal.
- Verifica-se uma baixa tolerância à frustração, reagindo às contrariedades como crianças birrentas.




- Os sociopatas são sedutores por excelência. A postura charmosa fá-los parecer afáveis. Este aspecto teatral da personalidade destes indivíduos torna-os de tal modo convincentes que poucos desconfiam do lado perverso e obscuro que os define.



- Socialmente são gentis, calmos, por norma bem vistos pela comunidade… muitos só se apercebem do seu lado perverso, momentos antes de morrerem nas mãos do sociopata.

PS: Ausência de remorso, indicada por indiferença ou racionalização por ter ferido, maltratado ou roubado outra pessoa;


Tendência para enganar, indicada por mentir repetidamente, usar nomes falsos ou ludibriar os outros para obter vantagens pessoais ou prazer.
 
As características dos sociopatas englobam, principalmente, o desprezo pelas obrigações sociais e a falta de consideração com os sentimentos dos outros. Eles possuem um egocentrismo exageradamente patológico, emoções superficiais, teatrais e falsas, pobre ou nenhum controle da impulsividade, baixa tolerância para frustração, baixo limiar para descarga de agressão, irresponsabilidade, falta de empatia com outros seres humanos, ausência de sentimentos de remorso e de culpa em relação ao seu comportamento. Essas pessoas geralmente são cínicas, manipuladoras, e incapazes de manter uma relação leal e duradoura.




Eles mentem exageradamente sem constrangimento ou vergonha, subestimam a insensatez das mentiras, roubam, abusam, trapaceiam, manipulam dolosamente seus familiares e parentes, colocam em risco a vida de outras pessoas e não sentem pena de suas vítimas. Esse conjunto de características faz com que os sociopatas dificilmente consigam aprender com a punição e modifiquem suas atitudes.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Rede de intrigas






Por Juliana Vilas

juliana.vilas@folhauniversal.com.br



Numa relação amorosa, o medo de ser traído é tão natural e antigo que alguns especialistas falam em “programação genética do ser humano para evitar a infidelidade”. E garantem que até o homem de tempos ancestrais sentia ciúme. Se antes uma namorada desconfiada fuçava nos bolsos, nos canhotos de cheques e nas roupas do companheiro em busca de provas e evidências de uma traição, hoje os ciumentos têm mais uma importante aliada: a tecnologia. Listas de contatos, e-mails, caixa de mensagens do celular e portais de relacionamento como “Orkut” e “Facebook” são pratos cheios para a curiosidade dos inseguros. Mas quando um dos dois devassa a privacidade do outro, a relação quase sempre se desgasta. O romance pode acabar e gerar muita mágoa, decepção e tristeza.



Virar investigador da própria relação, segundo estudiosos, não é uma boa saída. Para o psicólogo Jorge Antônio Nogueira, especialista em terapia familiar e criador do portal ciumeonline, verificar e-mails e ceulares e contratar detetive em busca de confirmação de infidelidade é o caminho mais curto para o fim do casamento. “O que restará será um indivíduo sozinho, separado, mas com a sensação de dever cumprido”, resume. Mesmo que a pessoa encontre indícios de traição, trazer as evidências à tona pode gerar discussões desgastantes e denecessárias. Principalmente se, depois disso, o suposto traído perdoar o infiel.



Para Nogueira, o medo da traição é diferente entre homens e mulheres. “Na mulher, existe precaução para evitar que o homem se apaixone por outra e vá embora, o que, em épocas remotas, poderia causar a morte da mulher e da prole. No macho humano, essa precaução, programada geneticamente, está voltada para evitar que ele cuide do filho de outro homem, fruto de uma traição. O medo e as reações a uma infidelidade no casamento são muitos fortes porque, para ambos os sexos, a traição poderia acarretar o fim genealógico de um indivíduo”, explica. Por outro lado, garante Jorge, ciúme e infidelidade andam juntos quase sempre. E por isso não há fórmulas simples para lidar com essas condições humanas. Mas há algumas tentativas de evitar brigas e decepções. “Saber que todas as pessoas podem sentir ciúme, desde que haja um fator desencadeante (o surgimento de uma antiga namorada de adolescência, por exemplo) pode fazer com que o parceiro evite se expor”, comenta.



A atendente Laura Rossi de Souza, de 25 anos, é casada há 5. No casamento dela, praticamente não existe privacidade. “Todas as nossas senhas são as mesmas, de e-mail, conta bancária, tudo. Vira e mexe, trocamos os chips de nossos celulares. Todos os nossos amigos são os mesmos e um ajuda o outro a resolver tudo, então, precisamos ter tudo em conjunto”, explica. Desconfiança é palavra que não existe na relação de Laura. Se ela nota que há algum número de telefone desconhecido no celular do marido, nem chega a ficar insegura. “Eu pergunto de quem é, por curiosidade mesmo, e geralmente é do banco ou de alguma empresa. Nem passa pela minha cabeça que seja outra mulher”, finaliza.Já a estudante Carla*, de 22, não teve a mesma sorte. Chegou a terminar um namoro por causa de uma espionagem na internet. “Estava muito desconfiada e resolvi buscar provas. Descobri a senha, acessei a página dele no “Orkut” e vi um depoimento bem suspeito, que uma menina tinha deixado lá”, conta. Ao questionar o ex-namorado, os dois discutiram. Ele se sentiu invadido, e ela, traída. Terminaram e hoje o ex-namorado dela namora a moça do recado suspeito. Ali havia algo errado mesmo. Isso é bastante comum, segundo a psicológa Olga Tessari. “Quando alguém comprometido arruma uma segunda pessoa existe um conflito interno. O sentimento de culpa acaba surgindo. Mudanças de comportamento e até de personalidade são os primeiros sinais de que uma relação não está harmoniosa. Quem trai dá sinais, deixa rastros e se entrega, mesmo que inconscientemente”, analisa.



Boa parte dos casos de espionagem eletrônica, entretanto, é desconfiança gratuita. E algumas pessoas ultrapassam o limite do ciúme normal e atingem o grau de patologia. É preciso estar atento, pois essa fronteira pode ser bem sutil. O psiquiatra Geraldo Ballone garante que, em questões de ciúme, a linha que divide imaginação, fantasia, crença e certeza pode ser vaga e imprecisa. “No ciúme, as dúvidas podem se transformar em ideias supervalorizadas ou até delirantes, e a pessoa sente um impulso forte de verificar as dúvidas. Os ciumentos estão em constante busca de evidências e confissões que confirmem as suspeitas mas, ainda que confirmada pelo companheiro, essa inquisição permanente traz mais dúvidas, em vez de paz.”



O chamado “ciúme patológico” – ou doentio – se caracteriza pelo desejo de controle total sobre os sentimentos e comportamento do parceiro. O amor do outro é sempre questionado e o medo da perda é constante. Já numa relação considerada “normal”, o medo não é prioridade e o amor não é questionado o tempo todo. A médica Célia Bezerra resume o ciumento doentio: “A pessoa que sofre deste mal está sempre à procura de confirmações para as suspeitas por meio de confissões que nunca a deixam satisfeita porque sempre surgem novas dúvidas. O ciumento vive um eterno sofrimento, experimenta o estresse, o descontrole emocional, terminando por causar um tremendo clima de tensão e desajuste familiar.” Esse tipo de ciúme exagerado é conhecido como “Síndrome de Otelo”, em referência ao personagem de William Sheakespeare que desconfiava tanto da mulher, Desdemona, que acabou matando a esposa mesmo sem provas da infidelidade dela. Na peça há uma personagem que diz que o ciúme “é um monstro de olhos verdes”. Todo cuidado é pouco com os monstros disfarçados de galãs.



*O nome foi trocado a pedido da entrevistada