sexta-feira, 13 de agosto de 2010


« Não podiam fazer nada senão esperar. Nada: o vazio, o vácuo, a ausência única, nenhuma resposta. Tinham deixado de saber esperar, mas, aos poucos, eram obrigados a reaprender a função insuportável de esperar. Eram obrigados. É desnecessário fazer perguntas a sombras. »
(José Luís Peixoto in Cemitério de Pianos)

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